A taxa de prevalência das parasitoses intestinais em crianças em idade escolar é elevada, sendo mais comum em populações com baixo nível socioeconômico e higiene precária, sendo expostas constantemente a estes patógenos, o que dificulta a aplicação de medidas de controle e prevenção. As consequências das doenças parasitárias em crianças incluem o comprometimento do desenvolvimento físico e cognitivo das crianças. Nesse contexto, o projeto “Parasitoses intestinais em escolares: educar e promover saúde” foi realizado por acadêmicos de medicina da Universidade Federal do Acre, em uma escola pública de ensino fundamental localizada na cidade de Rio Branco, Acre. O projeto buscou informar a respeito da prevenção e transmissão das seguintes parasitoses: ancilostomose, larva migrans cutânea, esquistossomose, ascaridíase, enterobíase (oxiúrus), tricuríase, teníase e cisticercose. A explicação sobre os parasitas e elucidação de dúvidas ocorreu através de apresentação de banners, peças teatrais e outras atividades lúdicas. É notório a relevância da educação em saúde nas escolas, explorando a temática das parasitoses intestinais no cotidiano desde a infância, uma vez que as informações sobre a transmissão auxiliam na prevenção das doenças. Dessa forma, o projeto pretendeu difundir o conhecimento e informações acerca das parasitoses intestinais, com o objetivo de promover as medidas de prevenção e consequentemente diminuir a ocorrência dessas doenças.