Este artigo tem por objetivo principal apontar e discutir algumas questões recentes no cotidiano de associações, escolas, universidades e ONGs, as quais, num processo chamado negação da deficiência, abordam assuntos específicos das pessoas deficientes, com uma visão romântica, distorcida e assistencialista, advinda de um paradigma (normalização) que não deixou saudades em termos de contribuição a esta causa. Volta-se a um período já vencido de uma luta árdua das pessoas deficientes pelo reconhecimento das deficiências como são, de suas necessidades e das reais possibilidades que se construíram em períodos nos quais o realismo somou e contribuiu para avanços, abrindo espaços antes impeditivos aos deficientes em diversos setores da sociedade.
The main objective of this article is to point out and discuss some recent issues in the daily life of associations, schools, universities and NGOs, which, in a process called denial of disability, address specific issues of disabled people, with a romantic, distorted and assistentialist vision, arising from of a paradigm (normalization) that did not miss in terms of contribution to this cause. It returns to an already won period of an arduous struggle of disabled people for the recognition of disabilities as they are, their needs and the real possibilities that were built in periods in which realism added and contributed to advances, opening spaces that were previously impeding to the disabled in various sectors of society.
El objetivo principal de este artículo es señalar y discutir algunos temas recientes en la vida cotidiana de asociaciones, escuelas, universidades y ONG, que, en un proceso llamado negación de la discapacidad, abordan temas específicos de las personas con discapacidad, con un enfoque romántico, distorsionado y visión asistencialista, surgida de un paradigma (normalización) que no faltó en cuanto a contribución a esta causa. Nos remontamos a una época que ya ha sido superada por una ardua lucha de las personas con discapacidad por reconocer sus carencias como son, sus necesidades y las posibilidades reales que se construyeron en épocas en las que el realismo sumaba y contribuía a avances, abriendo espacios que previamente obstaculizaban a los discapacitados en diversos sectores de la sociedad.
L'objectif principal de cet article est de souligner et de discuter de certains problèmes récents dans la vie quotidienne des associations, écoles, universités et ONG, qui, dans un processus appelé déni du handicap, abordent des problèmes spécifiques des personnes handicapées, avec un esprit romantique, déformé et vision assistentialiste, issue d'un paradigme (normalisation) qui n'a pas manqué en termes de contribution à cette cause. Nous remontons à une période déjà dépassée par une lutte ardue des personnes handicapées pour reconnaître leurs déficiences telles qu'elles sont, leurs besoins et les possibilités réelles qui se sont construites dans des périodes où le réalisme s'est additionné et a contribué aux avancées, en ouvrant des espaces qui entravent auparavant les handicapés dans divers secteurs de la société.
