O presente artigo pretende refletir sobre as relações de tempo dentro do discurso pós-colonial, ao partir dos cenários de crise da historiografia e de suas vinculações com o Estado-nação moderno. Através de um diálogo constante com François Hartog, procura-se pensar as categorias de memória, patrimônio, comemoração e identidade dentro das posições pós-coloniais, observando o que elas nos revelam sobre o tempo. Por fim, são apontados os perigos presentes em uma nova divisão entre sociedades com história e sociedades com cultura.