A anulação do sujeito (isenção, impessoalidade e imparcialidade) é uma das marcas da adoção dos critérios de Objetividade. Os modelos de Jornalismo Informativo e Jornalismo Investigativo prescrevem esses valores no Brasil já há cinco décadas. O Prêmio Esso, como cultura meritocrática premiativa, foi um dos principais elementos a consolidar a Objetividade como valor inerente ao profissionalismo (Soloski) e à cultura profissional jornalística (Schudson) por validar um protocolo do que é (ou não) a prática e o saber exemplar do jornalismo. Com a ascensão do Terceiro Setor, a partir dos anos 90, no contexto neoliberal, novos atores sociais e modelos surgiram, como o Jornalismo Público. O artigo trata de um novo rol de premiações que flexibiliza a anulação do sujeito da Objetividade propondo um novo padrão de jornalista: um sujeito atuante na realidade social, além da personificação das premiações que não certificam as matérias jornalísticas somente, mas também profissionais e empresas jornalísticas.