Neste artigo, abordamos algumas narrativas literárias de autores da América Latina para compreendermos como se articulam e enredam, através dessas ficções, as dimensões da memória, da identidade, da narrativa e da territorialidade. Buscamos demonstrar o quanto, na contemporaneidade, formas de narrar e representar as identidades associadas a territorialidades fluidas permitem a invenção de múltiplas formas de pertencimento, em contextos diaspóricos ou conflitantes, em que a memória funciona como elemento chave para as reconfigurações culturais do tempo e do espaço.