Dentro e fora das instituições, a agenda participativa está em ascensão. Enquanto as instituições políticas tradicionais enfrentam uma crise, e o sistema democrático parece estar perdendo legitimidade, especialmente entre os jovens, os novos repertórios participativos evoluem. Visíveis nas artes, na mídia e nos movimentos sociais do início do século XXI, esses repertórios costumam se mostrar diversificados e efêmeros demais, afetivos e fragmentários demais para se enquadrar na ideia clássica de uma esfera pública genérica e fundamentada principalmente pela razão.