Este artigo analisa alguns aspectos da polêmica envolvendo a acusação de genocídio dirigida ao presidente da República, durante a gestão da pandemia de covid-19, no Brasil. Depois de abordar o conceito de violência verbal, explora-se como um discurso aparentemente eugenista se vale de estratégias dissimulatórias, comuns em discursos atópicos (não aceitos pela sociedade, em geral), para nublar seu potencial violento e apresentar-se como defensor do bem-estar social, ao mesmo tempo em que incita atos antidemocráticos, causa agressões e mortes.
This paper analyzes the polemics about the imputation of genocide crime against the President of the Brazil during the covid - 19 pandemic. First, it covers the concept of verbal violence and then it explores how an apparently eugenic discourse makes use of dissimulatory strategies, common in atopic discourses (not accepted by society), to disguise its violent potential and so present itself as a defender of democracy, while inciting anti - democratic acts and leads to physical aggressions and death.