Na Crítica da razão pura, Kant discute os limites da experiência possível em relação à obsessão de grandeza da razão pura, onde é possível verificar o conceito de causalidade sob duas óticas: desde a perspectiva da natureza, enquanto conceito restringido ao uso empírico, segundo os limites da sensibilidade, em que determina a relação de causa e efeitodos fenômenos; e desde o ponto de vista dialético-transcendental, quando a razão retira aquele conceito do seu uso imanente para transcendê-lo e determinar o incondicionado e, portanto, forjar conceitos sem qualquer correspondência empírica, dando origem às ideias. Este artigo se propõe investigar esta problemática.
In the Critique of Pure Reason, Kant discusses the limits of possible experience with the obsession of magnitude of pure reason, where you can check the concept of causation from two points of view: from the perspective of nature as a concept restricted to the empirical use, according to the limits of sensitivity, in which it determines the relation of cause and effectof the phenomena; and from a dialectical-transcendental point of view, when reason removes that concept from its immanent use to transcend it and determine the unconditioned, and thus forge concepts without any empirical correspondence, giving rise to ideas. This article proposes to investigate this problem.