Este trabalho tem como objetivo avaliar a satisfação dos profissionais das Estratégias de Saúde da Família em relação às condições de trabalho. Realizou-se estudo transversal, descritivo, prospectivo realizado com profissionais que atuam em um município do Vale do Jequitinhonha/MG. Os profissionais elegíveis responderam questionário, de autopreenchimento, constituído por variáveis sociodemográficas e ocupacionais; variáveis relacionadas ao trabalho e referentes às condições de saúde, posteriormente foram realizadas as frequências absolutas e relativas. Dos 149 profissionais, 96 (64,4%) responderam ao questionário. Houve predomínio do sexo feminino (87,5%), raça/cor parda (69,8%), casados (44,8%), dos agentes comunitários de saúde, (12,5%), de profissionais que não estudavam no momento (76%) e que trabalhavam na unidade de saúde há mais de 1 ano (27,1%), com equipes incompletas (62,5%). Entre os 96 participantes da pesquisa 43 (44,8%) justificaram os motivos da insatisfação no trabalho e 16,7% destes sugeriram propostas para reversão do descontentamento como: capacitação (31,2%), melhoria das condições de trabalho (25%), e reorganização das equipes (18,7%). Concluiu-se que equipe de trabalho completa e capacitação são elementos fundamentais para a satisfação dos profissionais. Sugere-se que os gestores conheçam as peculiaridades locais para promover um ambiente de trabalho mais satisfatório com consequente melhoria para os usuários da Atenção Primária do município e que novos estudos sejam realizados para complementar estes dados.
This work aims to evaluate the satisfaction of professionals of Family Health Strategies in relation to working conditions. A cross-sectional, descriptive, prospective study was carried out with professionals working in a municipality of Vale do Jequitinhonha / MG. Eligible professionals answered a questionnaire, self-filling, made up of sociodemographic and occupational variables; variables related to work and referring to health conditions, after which the absolute and relative frequencies were performed. The 149 professionals, 96 (64.4%) answered the questionnaire. There was a predominance of female (87.5%), brown / brown (69.8%), married (44.8%), Community Health Agents (12.5%), professionals who did not study in the (76%) and had worked in the health unit for more than 1 year (27.1%), with incomplete teams (62.5%). Among these, 96 participants in the research 43 (44.8%) justified the reasons for job dissatisfaction and 16.7% of these suggested proposals for reversion of discontent such as: capacity building (31.2%), improved working conditions (25%) and reorganization of the teams (18.7%). It was concluded that a complete work team and training are fundamental elements for the satisfaction of professionals. It is suggested that managers know the local peculiarities to promote a more satisfactory work environment with consequent improvement for users of Primary Care of the municipality and further studies are performed to complement these data