O presente trabalho se propôs a analisar, socialmente, as questões relacionadas à adoção por casais homoafetivos no Brasil e as polêmicas acerca do psicológico da criança em relação à família, apontando o preconceito por parte da sociedade, em razão das adoções homoafetivas e demonstrando todas as questões envolvidas ao psicológico do menor. A discriminação ainda permanece enraizada na sociedade, mesmo depois de tantas mudanças ao longo dos tempos. Ao se deparar com casais homossexuais com desejo de adotar, a sociedade em si, não vê com bons olhos, buscando rotular esse tipo de adoção de forma ruim, a criança que é adotada. Aos casais, deve-se ser assegurado o princípio fundamental, elencado na Constituição Federal, o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, no que devia resguardar a todos, independentemente de escolha sexual, um mínimo de direitos que são comuns às outras pessoas que possuem a sexualidade considerada “normal”. A ideia de análise deste tema vem da polêmica voltada para adoção homoafetiva, uma problemática, que envolve o conservantismo cravado, onde a sociedade se volta contra a ideia de casais que possuem o mesmo sexo, possam adotar. Embora, ainda haja preconceito atribuído à adoção homoafetiva, cabe destacar que o mundo jurídico tem evoluído, mas a sociedade continua atrelada a pensamentos arcaicos, de que um casal homossexual não deva adotar, pois trarão exemplos ruins a criança que estará criando, trará problemas psicológicos, etc. Há ainda necessidade de que essa evolução da sociedade progrida, deixando o preconceito de lado, para que casais como estes, não sofram tanto, quanto, quando decidirem adotar uma criança. É direito de qualquer pessoa constituir família. Para a produção de argumentos, foram aplicadas análises textuais, leis, jurisprudências, pesquisas bibliográficas, construindo-se análises legais, conforme o permitido.