Este trabalho concentra-se na baixa proporção de jovens que estudam cursos em ciências e engenharia. Em particular, o foco é colocado nesse grupo na taxa de mulheres ingressando em carreiras em ciências e engenharia (STEM). Esse é o efeito, acreditamos, de um problema maior que gera a brecha de gênero e a baixa acessibilidade das mulheres à educação e, principalmente, à ciência. De um grupo de pesquisa em ensino de ciências da Faculdade de Engenharia da Universidade Nacional de La Plata, pretende-se contribuir para a análise desse fenômeno. Um questionário é construído como um instrumento para obter dados sobre a motivação expressa por um grupo de estudantes da Faculdade para a escolha de suas carreiras. Os resultados indicariam que o ensino médio e a família são as esferas educacionais e sociais que mais influenciama escolha dos jovens em geral, e de mulheres em particular, para estudar carreiras de engenharia. Além disso, verifica-se que elas não têm modelos femininos para se referir a essas carreiras. O que foi observado serviria de base para gerar estratégias educacionais, políticas e sociais que colaborem com maior acessibilidade, motivação e interesse das mulheres em estudar carreiras em ciências e engenharia.
This work focuses on the problem at a global level about the low number of young people, in particular women, who study science and engineering careers. This is part of a larger problem that has to do with the gender gap and the low accessibility of women to education and, especially, science education. Based on a research group on science education at the Faculty of Engineering of the National University of La Plata, we intend to contribute to discuss this phenomenon, for which a questionnaire was built as an instrument to obtain data about the motivation expressed by a group of students from the mentioned Faculty to choose their careers. The results indicate that high school and the family are the educational and social areas that most influence the choice of young women in general, and women in particular, to study engineering careers. In addition, it appears that they do not have female models of reference for their choices. What was observed will serve as a basis to generate educational, political and / or social strategies thatcollaborate with greater accessibility, motivation and interest on the part of women in the study of science and engineering careers.
Este trabajo se centra en la baja proporción de jóvenes, que estudian carreras de ciencias e ingeniería. En particular, el foco está puesto dentro de ese grupo en la tasa de mujeres que ingresan a las carreras deciencias e ingeniería (STEM). Esto es el efecto, creemos, de una problemática mayor que genera la brecha de género y la baja accesibilidad de las mujeres a la educación y en especial a la educación en ciencias. Desde un grupo de investigación en educaciónen ciencias de la Facultad de Ingenieria de la Universidad Nacional de La Plata se pretende hacer un aporte al estudio de este fenómeno. Se construye un cuestionario como instrumento para obtener datos acerca de la motivación que manifiestan un grupo de estudiantes de esa facultad por la elección de sus carreras. Los resultados indicarían que la escuela secundaria y la familia son los ámbitos educativos y sociales que más influirían en la elección de los jóvenes en general, y de las mujeres en particular, por estudiar carreras de ingeniería. Además se encuentra que no tienen modelos femeninos a seguir que les sean de referentes para estas carreras. Lo observado serviría de base para generar estrategias educativas, políticas y sociales que colaboren con una mayor accesibilidad, motivación e interés por parte de las mujeres en estudiar carreras de ciencias e ingeniería.