No período da ditadura auto-designada como Estado Novo, a afirmação política e o controlo apertado de informação contribuíram para uma estagnação cultural, levando sobretudo à aposta em grandes exposições que reforçam a propaganda do regime. Muitos artistas construíram a sua internacionalização à custa de emigrarem para fora do país, como Vieira da Silva ou Paula Rego. Neste texto, procura-se contextualizar a produção fotográfica deste período, focando-se no confronto entre as iniciativas estatais e os percursos que certos fotógrafos construíram à revelia desta conjuntura.
During the dictatorship period of the so-called “Estado Novo” (New State), the aim for empowerment and information censorship had mainly contributed to a cultural stagnation. Cultural politics mainly invested in big propaganda events em images in order to reinforce the state apparatus. Many portuguese artists, suchia Vieira da Silva or Paula Rego obtained internacionalization due to immigration to France and England. In this survey, the ai nis to contextualize photographic works of this lapse of time, focusing in the opposition between state iniciatives and authoral paths that were made against it.