Com a crescente retomada dos fotolivros no campo editorial, este artigo tem por objetivo discutir a relevância desses objetos para a circulação da fotografia, sobretudo num momento em que o cenário comunicacional se baseia numa ambiência tecnoimagética de onipresença da imagem digital e da tela como suporte. Tem-se, como estratégia de análise, a abordagem do percurso editorial do livro The Americans, de Robert Frank, desde sua primeira edição, em 1958, até a versão mais recente, de 2008. Sugere-se que a insistência dessa obra como uma importante referência evidencia que o livro, além de ser um relevante espaço para a circulação e divulgaçã
Considering the recent boom of photobooks in the editorial field, this paper aims to discuss their relevance to photography’s circulation, especially when we live under a technoimagetic ambience dominated by the digital image and the screens. In order to do that, we analyse the editorial trajectory of The Americans, a photobook by Robert Frank, since its first edition (1958) until its most recent one (2008). As Frank’s work maintains itself as an important reference for the photographic field, we suggest that photobooks play a decisive role not only in terms of circulation and propagation of ideas, but also in expanding the critical potential of photography.