LINGUAGEM EM SOCIEDADE: INTERAÇÕES, SENTIDOS E EMANCIPAÇÃO

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ISSN: 1983-3431
Editor Chefe: Marly Catarina Soares, Márcia Cristina do Carmo
Início Publicação: 30/04/1979
Periodicidade: Semestral

LINGUAGEM EM SOCIEDADE: INTERAÇÕES, SENTIDOS E EMANCIPAÇÃO

Ano: 2020 | Volume: 42 | Número: Não se aplica
Autores: Rosemary do Nascimento Silveira, Letícia Adriana Pires Ferreira dos Santos, Claudiana Nogueira de Alencar
Autor Correspondente: Rosemary do Nascimento Silveira | [email protected]

Palavras-chave: Discurso, ideologia, sujeito.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O texto apresenta o conceito de linguagem como constructo em permanente movimento, que inclui as dimensões intersubjetivas, sociais, ideológicas e políticas. Objetiva-se refletir sobre concepções de Linguagem, em uma perspectiva crítica, destacando sua constituição sócio-cultural e ideológica. Para tal, realiza-se uma discussão teórica, com ênfase em estudiosos da Linguagem como Rajagopalan (2010, 2014a, 2014b), Fabrício (2006), entre outros que a compreendem para além de uma concepção linguística formalista, concebendo-a em sua constituição dialética com o mundo. Dado o caráter interdisciplinar do tema, realiza-se breve incursão na Psicanálise, a fim de se enfatizar uma compreensão da linguagem que considere o funcionamento da consciência e seu entrelaçamento com a dimensão do inconsciente. Como resultado, evidencia-se a inseparável relação linguagem-estrutura social. Linguagem que cria realidades, em uma sociedade marcada por discursos que legitimam a opressão. Entretanto, reitera-se a possibilidade do sujeito no discurso-ato, que pode se mover contra o subjugo, que não é condição natural ou imutável.



Resumo Inglês:

The text presents language as a construct in permanent movement, which includes the intersubjective, social, ideological and political dimensions. The objective is to reflect on conceptions of Language, in a critical perspective, highlighting its socio-cultural and ideological constitution. It is proposed a theoretical discussion with an emphasis on authors like Rajagopalan (2010, 2014a, 2014b), Fabrício (2006), among others who understand it beyond a formalist linguistic conception, conceiving it in its dialectical constitution. Due to the interdisciplinary nature of the theme, a brief incursion into Psychoanalysis is conducted, which brings an understanding of the language that considers the functioning of consciousness intertwined with the unconscious. As a result, the inseparable relationship between language and social structure is evident. Language creates realities, in a society permeated by discourses that legitimize oppression. However, the possibility of a subject in the speech-act is reiterated, who can move against subjugation, which is not a natural or immutable condition.