A amamentação exclusiva praticada até os seis meses de idade da criança é uma das formas mais eficazes de reduzir a morbimortalidade infantil. Este estudo teve como objetivo investigar a percepção de mães primíparas sobre a importância do aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses de vida da criança. Foi realizado um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa com 30 nutrizes adstritas em seis unidades da Estratégia da Saúde da Família do município de Vassouras, estado do Rio de Janeiro. A amamentação exclusiva foi relatada em 60% das mães; 80% delas amamentaram seus bebês logo após o nascimento. A maioria expressiva das mães (97%) estava ciente dos benefícios da amamentação exclusiva até o sexto mês de idade da criança. No entanto, o trabalho fora de casa, a crença de que o leite era insuficiente e a percepção de que os bebês ainda ficavam com fome após a amamentação, foram as principais razões para a introdução precoce de outros tipos de alimentos. Verificou-se que a necessidade de voltar ao trabalho está significativamente associada com a interrupção da prática do aleitamento materno exclusivo até o sexto de vida da criança. Os achados desta pesquisa identificaram lacunas no conhecimento das mães primíparas em relação aos benefícios do aleitamento materno para elas. Sugere-se que o enfermeiro que prestam cuidados a gestantes e puérperas, independente da complexidade das unidades de saúde, incluam no cuidado informações específicas sobre os benefícios do aleitamento materno para o binômio mãe/filho. Isso poderá contribuir para aumentar o conhecimento das mães, além de encorajá-las a amamentar por mais tempo os seus filhos.
Exclusive breastfeeding practiced until the age of six months isone of the most effective ways to reduce child morbidity andmortality. This study aimed to investigate the perception ofprimiparous mothers about the importance of exclusivebreastfeeding during the first six months of the child’s life. Exclusive breastfeeding practiced until the age of six months is one of the most effective ways to reduce child morbidity and mortality. This study aimed to investigate the perception of primiparous mothers about the importance of exclusive breastfeeding during the first six months of the child’s life. Exclusive breastfeeding was reported in 60% of the mothers; 80% of them breastfed their babies shortly after birth. The expressive majority of mothers (97%) were aware of the benefits of exclusive breastfeeding until the sixth month of age of the child. However, the work outside the home, the belief that milk was insufficient and the perception that babies were still hungry after breastfeeding, were the main reasons for the early introduction of other types of foods. It was verified that the need to return to work is significantly associated with the interruption of the practice of exclusive breastfeeding until the sixth of the child’s life. It was verified that the need to return to work is significantly associated with the interruption of the practice of exclusive breastfeeding until the sixth of the child’s life. The findings of this research identified gaps in the knowledge of primiparous mothers in relation to the benefits of breastfeeding for them. It is suggested that the nurse who provide care to pregnant and puerperal women, regardless of the complexity of the health units, include in the care specific information about the benefits of breastfeeding for the mother/ child binomial. This may contribute to increasing the knowledge of the mothers, and encourage them to breastfeed their children for a longer time.
La lactancia exclusiva practicada hasta los seis meses de edad del niño es una de las formas más eficaces de reducir la morbimortalidad infantil. Este estudio tuvo como objetivo investigar la percepción de madres primíparas sobre la importancia de la lactancia materna exclusiva durante los primeros seis meses de vida del niño. Se realizó un estudio exploratorio descriptivo con abordaje cualitativo con 30 nutricionistas adscritos en seis unidades de la Estrategia de Salud de la Familia del municipio de Vassouras, estado de Río de Janeiro. La lactancia exclusiva fue reportada en el 60% de las madres; El 80% de ellas amamantó a sus bebés poco después del nacimiento. La mayoría expresiva de las madres (97%) era consciente de los beneficios de la lactancia exclusiva hasta el sexto mes de edad del niño. Sin embargo, el trabajo fuera de casa, la creencia de que la leche era insuficiente y la percepción de que los bebés aún quedaban hambrientos después de la lactancia, fueron las principales razones para la introducción temprana de otros tipos de alimentos. Se verificó que la necesidad de volver al trabajo está significativamente asociada con la interrupción de la práctica de la lactancia materna exclusiva hasta el sexto de vida del niño. Los hallazgos de esta investigación identificaron lagunas en el conocimiento de las madres primíparas en relación a los beneficios de la lactancia materna para ellas. Se sugiere que el enfermero que preste cuidados a gestantes y puérperas, independiente de la complejidad de las unidades de salud, incluya en el cuidado informaciones específicas sobre los beneficios de la lactancia materna para el binomio madre / hijo. Esto puede contribuir a aumentar el conocimiento de las madres, además de animarlas a amamantar por más tiempo a sus hijos.
