Beatriz, a célebre musa dantesca, renova-se a cada século e encontra diferentes representações e interpretações ao longo de cada época. Na Era Vitoriana, com o advento da Irmandade Pré-Rafaelita, a personagem ressurge em todo seu vigor simbólico como inspiração nas obras de Dante Gabriel Rossetti (1828-1882), e Marie Spartali Stillman (1847-1927), de quem objetivamos analisar as representações da musa, visando salientar não apenas a relevância da personagem como também dos artistas e do movimento Pré-Rafaelita, ressaltando como a literatura, além de dialogar com a própria literatura, também dialoga com as demais esferas artísticas.
Beatriz, the famous Dantesque muse, renews herself every century and finds different representations and interpretations throughout each era. In the Victorian Era, with the advent of the Pre-Raphaelite Brotherhood, the character resurfaces in all its symbolic vigor as inspiration in the works of Dante Gabriel Rossetti (1828-1882), and Marie Spartali Stillman (1847-1927), from whom we aim to analyze the representations of the muse, aiming to highlight not only the relevance of the character but also the artists and the Pre-Raphaelite movement, emphasizing how literature, in addition to dialoguing with literature itself, also dialogues with other artistic spheres.