MODULAÇÃO GÊNICA EM EMBRIÕES HUMANOS

Revista de Direito e Medicina

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ISSN: 2596-3163
Editor Chefe: Arruda Alvim, Thereza Alvim, Antônio Carlos Lopes, Oswaldo Duek, Carolina Alves de Souza Lima e Cecília Mello.
Início Publicação: 01/03/2019
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito

MODULAÇÃO GÊNICA EM EMBRIÕES HUMANOS

Ano: 2019 | Volume: 1 | Número: 3
Autores: G. T. Clemente
Autor Correspondente: G. T. Clemente | [email protected]

Palavras-chave: Edição gênica – Linhagem germinativa humana – CRISPR/Cas9 – Pesquisas clínicas – Embriões humanos

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O recente implemento de moderna tecnologia – CRISPR/Cas9 – possibilitou o avanço inquestionável da edição gênica em linhagem germinativa humana, seja por meio da manipulação de células precursoras de gametas, células tronco pluripotentes, gametas ou, até mesmo, de embriões. Mesmo levando em conta os benefícios terapêuticos preventivos demonstrados nas pesquisas básicas e pré-clínicas em embriões humanos, tais investigações encontram barreiras de aceitação em todo o mundo. Tal situação exige mudança de atitude no sentido de incrementar o debate em torno da aplicabilidade dessas novas tecnologias. Assim, a adequação das atuais regulamentações faz-se necessária e deve incluir a superação dos desafios técnicos, as considerações éticas e o consenso social. Nesse contexto, torna-se relevante discutir os limites e potencialidades dessa tecnologia; riscos e benefícios para as futuras gerações; regulamentações e recomendações relativas às indicações e contraindicações da técnica, bem como seu reflexo na autonomia reprodutiva e impacto social.



Resumo Inglês:

Recent modern technology systems – CRISPR/Cas9 – have made unquestionable advances in genome editing possible in human germline, whether by means of precursor gamete cell manipulation, pluripotent stem cells or even embryos. Even taking into account the preventative therapeutic benefits demonstrated in basic and preclinical research on human embryos, such investigations encounter barriers to their acceptance all over the world. This situation requires a change in attitude in the sense of incrementing the debate on the applicability of these new technologies. Thus, adaptation of existing regulations is needed and should include overcoming technical challenges, ethical considerations and social consensus. In this context, it becomes relevant to discuss the limits and potential of this technology, the risks and benefits for future generations, regulation and recommendations in regard to the indications and contraindications of the technique, as well as its repercussions on reproductive autonomy and social impact.