Potencialidades do ser humano e do fazer musical criativo

Revista Orfeu

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ISSN: 2525-5304
Editor Chefe: Guilherme Antonio Sauerbronn de Barros, Teresa Mateiro
Início Publicação: 01/06/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Artes

Potencialidades do ser humano e do fazer musical criativo

Ano: 2021 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: Monique Traverzim, Samuel Campos de Pontes, Tiago Teixeira Ferreira
Autor Correspondente: Monique Traverzim | [email protected]

Palavras-chave: Educação musical, Práticas criativas, Musicalidade comunicativa, Boris Porena, John Paynter

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Pertencente ao campo da educação musical, este artigo tem como objetivo apresentar uma discussão teórica a respeito de práticas criativas e toma como fundamento a concepção de deslocamento da ênfase do “saber para o pensar”, proposta por Boris Porena. O texto está dividido em três partes. A primeira considera estudos realizados com bebês para tratar da “musicalidade comunicativa”. A segunda aborda o pensamento de Porena, de maneira a explicitar os significados da proposição “do saber para o pensar” e a relação que este pensamento tem com as propostas práticas do autor. Por fim, discute-se, sob a ótica da problemática tratada, alguns aspectos do pensamento de John Paynter. Conclui-se que essas abordagens, apesar de diversas, convergem para um ponto em comum: o deslocamento da ênfase do “saber para o pensar” por meio das práticas criativas, de modo a considerar as potencialidades musicais do ser humano e seus modos de ser e estar no mundo.



Resumo Inglês:

Belonging to the field of Music Education, this article aims to present a the- oretical discussion about creative practices and takes as its basis the concept of shifting the emphasis from “knowing to think”, proposed by Boris Porena. The text is divided into three parts. The first considers studies carried out with babies, to deal with “communicative musicality”. The second addresses Porena’s thinking, in order to explain the meanings of the proposition “from knowing to think” and the relationship that this thinking has with the author’s practical proposals. Finally, some aspects of John Paynter’s thought are discussed by the perspective of the problem. It is concluded that these approaches, although diverse, converge towards a common point: the shift of the emphasis from “knowing to think” through creative practices, in order to consider the musical potential of the human being and his ways of being and be in the world.