Neste artigo temos por objetivo discutir a participação da Psicologia no projeto da modernidade. O progresso do projeto moderno é marcado pelo genocídio dos povos originários e de negros africanos tornados escravos e continuado a necropolítica como regime da humanidade branca europeia. Para tanto, a ciência psicológica será situada como instrumento de produção de corpos e subjetividades. Tendo como pano de fundo considerações acerca do fim do mundo necropolítico, tomamos a experiência de 8 profissionais de psicologia atuantes no enfrentamento a LGBTfobia como lumus para caminhar na direção de uma Psicologia não-fascista cuja prática é comprometida ética-estética-politicamente com a complexidade do presente.
In this article we aim to discuss the participation of Psychology in the project of modernity. The progress of the modern project is marked by the genocide of the original peoples and black Africans made slaves and continued necropolitics as a regime of white European humanity. To do that, psychological science will be situated as an instrument for the production of bodies and subjectivities. Against the background of considerations about the end of the necropolitical world, we took the experience of 8 psychology professionals working in coping with LGBTphobia as lumus to move towards a non-fascist Psychology whose practice is compromised ethically-aesthetically-politically with the complexity of the present.
En este artículo pretendemos discutir la participación de la Psicología en el proyecto de modernidad. El avance del proyecto moderno está marcado por el genocidio de los pueblos originarios y negros africanos que se convirtieron en esclavos y la necropolítica continuó como régimen de la humanidad blanca europea. Por tanto, la ciencia psicológica será considerada como un instrumento para la producción de cuerpos y subjetividades. En el contexto de las consideraciones sobre el fin del mundo necropolítico, tomamos la experiencia de 8 profesionales de la psicología que trabajan para enfrentar la fobia LGBT como un lumus para avanzar hacia una psicología no fascista cuya práctica esté comprometida éticamente-estéticamente-políticamente con la complejidad del presente.