Se escrever é verter em palavras ideias e fatos, e mesmo até um certo ponto representar o mundo. Mia Couto, por sua vez, contador de histórias, procurou traduzir a vida dos Tizangarenses em “O Último Voo do Flamingo”. Este artigo tem como objetivo refletir sobre essa representação do mundo através da passagem da oralidade para a escrita que, em si, é uma tradução intersemiótica influenciada pela visão e pelo mundo do autor.
If writing consists of picturing facts and ideas with words, and even to a certain point representing the world; therefore, Mia Couto as a storyteller, looks to translating Tizangarans’ life in The Last Flight of the Flamingo. This article aims at thinking of that passage from orality to writing which is a sort of intersemiotic translation influenced by the author’s vision and the world that conditions its production.