O trabalho abordará a hipertextualidade na poesia narrativa/no poema narrativo, Il Giorno, de Giuseppe Parini, poeta italiano do século XVIII, e no modo como ela interfere na tradução do texto. Parini narra com ironia um dia na vida fútil e vazia de um jovem nobre por meio de um estilo rebuscado, imitando e transformando versos de poetas como Virgílio e o inglês Alexander Pope. Para mostrar algumas soluções possíveis, selecionaremos um trecho da primeira parte da obra, Il Mattino, e sua respectiva tradução comentada, justificando as nossas escolhas, inerentes ao ato tradutório. Com base nos pressupostos teóricos de Eco (2010); Schleiermacher (2009) e Vermeer (2000), tentamos apresentar soluções fiéis ao objetivo que nos propomos, qual seja, uma versão em língua portuguesa, destinada a acadêmicos brasileiros da área da italianística, de uma obra-prima da literatura italiana pré-iluminista.
The work will address the hypertextuality found in the narrative poetry/narrative põem, Il Giorno, by Giuseppe Parini, an 18th century Italian poet, and how it interferes in the translation of the text. Parini narrates with irony a day in the frivolous and empty life of a young nobleman using an excessively refined style, which imitates and transforms verses of poets such as Virgil and the Englishman Alexander Pope. In order to present some possible solutions, we will select an excerpt from the first part of the work, “Il Mattino”, and the respective commented translation, justifying the choices we made, which are inherent to the translation act. Based on the theoretical assumptions of Eco (2010), Schleiermacher (2009) and Vermeer (2000), we intend to present solutions faithful to the objective we have proposed to reach, that is, a version in Portuguese, directed to Brazilian academics of the Italian studies area, of a masterpiece of the pre-Enlightenment Italian literature.