A contação de histórias (CH) faz parte da vida do ser humano e do seu processo de humanização, na medida em que simboliza a relação do homem com a linguagem e suas formas de representação –entre elas, as pinturas rupestres, os grunhidos e a fala propriamente ditos. Com o passar do tempo, a contação de histórias foi ganhando outros sentidos e outros espaços, conforme o ser humano passou aexplorá-los e a ocupá-los. Assim, o objetivo desta investigação foi de saber quais as concepções de contação de histórias emergiam dos trabalhos acadêmico-científicos produzidos nas Ciências Humanas e os aspectos da oralidade que subjaziam a essas concepções. Para a consecução de tal objetivo, foram realizadas uma pesquisa exploratória de base bibliográfica e uma revisão integrativa, com abordagem quanti-qualitativa, para identificar os conceitos de literatura infantil e de contação de histórias, na base de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Neste trabalho, considera-se que a contação de histórias e a literatura infantil são associadas a uma utilização que precede uma atividade de ensino e ratifica que sua concepção é educativa. Esses resultados possibilitam inferir que, apesar da relevância da contação de histórias, defendida pelos autores que embasaram este estudo, ela ainda é marginalizada, porque se enfatizam a leitura e a escrita em detrimento da oralidade. Destarte, este trabalho contribui para ampliar a discussão sobre a compreensão do espaço que a contação de histórias ocupa na sociedade.
Storytelling is part of humanlife and its humanization process, as it symbolizes the relationship of man with language and its forms of representation -among them, cave paintings, grunts and speaks properly. As time went by, storytelling gained other meanings and other spaces, as the human being began to explore and occupy them. Thus, the present investigation aimed to identify which conceptions of storytelling emerged from scientific-academic works produced in the Humanities, in addition to identifying which aspects of orality underlie these conceptions. To achieve this goal, an exploratory bibliographic research and an integrative review, with a quantitative and qualitative approach, were carried out to identify the concepts of children's literature and storytelling, in the databaseof the Coordination for the Improvement of Personnel of Higher Level. This work considers that storytelling and children's literature are associated with a use that precedes a teaching activity, confirming its conception as being educational. These results make it possible to infer that, despite the relevance of storytelling, defended by the authors who supported this study, it is clear that there is still a marginalization of storytelling, as reading and writing are emphasized at the expense of orality. Thus, the present work contributes to the expansion of the discussion about the understanding of the space that storytelling occupies in society.
El Cuentoses parte de la vida humana y su proceso de humanización, ya que simboliza la relación del hombre con el lenguaje y sus formas de representación, entre ellas, pinturas rupestres, gruñidos y habla ellos mismos. Con el tiempo, la narracióndel cuentosadquirió nuevos significados y otros espacios, a medida que los seres humanos comenzaron a explorarlos y ocuparlos. Así, el objetivo de esta investigación fue conocer qué concepciones del cuentossurgieron de trabajos académico-científicos producidos en las Ciencias Humanas y los aspectos de la oralidad que subyacen a estas concepciones. Para lograr este objetivo, se realizó una investigación bibliográfica exploratoria esuna revisionintegrativa, con acercamento quanti-qualitativa, identificar los conceptos de literatura infantil y cuentos, en la base de datos de la Coordinación de Perfeccionamiento del Personal de Nivel Superior. En este trabajo se considera que la narración y la literatura infantil se asocian a un uso que antecede a una actividad docente y confirma que su concepción es educativa. Estos resultados permiten inferir que, a pesar de la relevancia de la narración, defendida por los autores que apoyaron este estudio, sigue estando marginada, pues se enfatiza la lectura y la escritura en detrimento de la oralidad.Así, este trabajo contribuye a ampliar la discusión sobre la comprensión del espacio que ocupa el storytelling en la sociedad.