O artigo propõe cultivar os encantos e as forças de vida por meio da criação de performances com, para e por animais, chamadas “petformances”, linguagem artística do campo da performance, que comecei a desenvolver durante a pandemia em parceria com o cachorro Buda, do qual sou tutora. Descreve de forma cartográfica o processo que conduziu a experimentação desse tipo de performance relacional em tempos de distanciamento social, focalizando os aprendizados profundos trazidos pelos animais e as possibilidades de multiplicação dessas práticas, por meio de cursos e oficinas, em uma perspectiva que descentraliza a visão do humano e valoriza a criatividade dos animais.