Objetivo: O objetivo do presente estudo foi analisar o perfil epidemiológico de mulheres valencianas com lesões precursoras de câncer de colo do útero. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de caráter quantitativo, realizado no período de junho de 2017 a agosto de 2018. Foram atendidas 6.430 mulheres na faixa etária estabelecida, com entrevistas analisando fatores de risco e as variáveis pré-definidas. Resultados: A faixa etária mais prevalente foi de 36 a 45 anos (36%); Houve um predomínio da raça branca (53,3%). Com relação a escolaridade, a maioria cursou entre 5 a 9 anos de estudo (38,1%). A faixa de renda prevalece entre 1 a 2 salários mínimos (56%). A maioria é casada (47,3%) e com parceiro fixo (76,2%). Grande parte possuem filhos (82,7%), sendo de 2 a 3 a prole (60,8%).A maioria das mulheres não usava método contraceptivo (53,3%), sendo o anticoncepcional oral o mais usado (80%). Quando perguntadas sobre IST, a maioria informou não ter sido infectadas (78,7%). A maioria informou realizar o preventivo (96%), com intervalo anual (48,6%) e 77,3% informou não ser tabagista. Conclusão: A análise do perfil epidemiológico e a investigação de outros fatores de risco tem contribuído muito no recrutamento da população de risco, permitindo a detecção precoce e avanços no tratamento da doença.
Objective: The goal of this study wasto analyse the epidemiological profile of women from the city of Valençathat present precursor injuries of cervical cancer. Methodology: It is a descriptive quantitative study, made from July 2017 until August 2018. It were seen 6430 women from a stablished age range and interviews to analyse risk factors and defined variables. Results: The age range with the bigest number of cases was from 36 to 45 years old (36%). There was a predominance of white people (53,3%). When it comes to education, most of them studied for 5 to 9 years (38,1%). The income range that prevails is between 1 and 2 minimum wages (56%). Most is married (46,3%) and have a set partner (76,2%). A big part has children (82,7%), and most have between 2 and 3 children (60,8%). Most women didn’t used to use contraceptive methods (53,3%), and the most used method was the oral contraceptive pill (80%). When asked about STIs, most of them informed they wasn’t infected (78,7%). Most informed that make preventive exams (96%), once a year (48,6%) e 77,3% said they were not smokers. Conclusion: The analysis of the epidemiological profile and the investigation of other risk factors has been contributing a lot to the recruitment of the risk population, allowing and early diagnosis and advances in treatment.