O ANO EM QUE O MUNDO DO TRABALHO PAROU?

SERVIÇO SOCIAL EM PERSPECTIVA

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Editor Chefe: DIEGO TABOSA DA SILVA
Início Publicação: 16/08/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Serviço social

O ANO EM QUE O MUNDO DO TRABALHO PAROU?

Ano: 2022 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Monica Simone Pereira Olivar; Thaís Cândido de Oliveira
Autor Correspondente: Monica Simone Pereira Olivar | [email protected]

Palavras-chave: pandemia; mundo do trabalho; Saúde do Trabalhador.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo é um esforço de compreensão do tempo presente, no qual emerge uma crise sanitária sem precedentes, ocasionada pela pandemia do novo coronavírus a partir de março de 2020. Analisam-se os desafios para o mundo do trabalho e as implicações da crise sanitária para a classe trabalhadora, ora descartada do mercado formal, ora considerada excedente. Parte-se do pressuposto de que a situação de calamidade pública, na qual estamos imersos, tornou mais visível e aguda a crise do capital, expondo a falácia das contrarreformas favoráveis aos interesses do grande capital e em detrimento das necessidades e direitos da classe trabalhadora. Nesse caminho, trazem-se elementos que configuram os principais problemas que afetam os trabalhadores e as trabalhadoras da saúde envolvidos/as diretamente no enfrentamento da pandemia da covid-19, materializados através de dados dos atendimentos de Saúde do Trabalhador em uma instituição pública federal. Com isso, apontam-se os desafios estratégicos no enfrentamento da pandemia em curso, em especial as ações de vigilância e atenção à saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).



Resumo Inglês:

This article is an effort to understand the present time, in which an unprecedented health crisis emerges, caused by the new coronavirus pandemic, from March 2020. It analyzes the challenges for the work environment and its implications of the health crisis for the working class, sometimes discarded from the formal market, and maybe, sometimes, considered surplus. It starts from the assumption of the situation that the public calamity situation, in which we are immersed, has made the capital crisis more visible and acute, exposing the fallacy of counter-reforms, in favor to the interests of big capital and to the detriment of the needs and rights of the working class. In this way, elements that configure the main problems that affect health workers directly involved in fighting the covid-19 pandemic are brought up, materializing through data from the Worker’s Health care services in a federal public institution. Thus, the strategic challenges in confronting the ongoing pandemic are pointed out, in particular the surveillance and health care actions for male and female workers within the scope of the Unified Healthy System (SUS).