Decolonizar o corpo: o Teat(r)o Oficina e a Universidade Antropófaga

Urdimento

Endereço:
Avenida Madre Benvenuta - 1907 - Santa Mônica
Florianópolis / SC
88035-901
Site: http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/index
Telefone: (48) 3664-8353
ISSN: 1414.5731
Editor Chefe: Vera Regina Martins Collaço
Início Publicação: 01/08/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

Decolonizar o corpo: o Teat(r)o Oficina e a Universidade Antropófaga

Ano: 2017 | Volume: 1 | Número: 28
Autores: Marcelo de Trói, Leandro Colling
Autor Correspondente: Leandro Colling | [email protected]

Palavras-chave: Universidade an-tropófaga; Teatro Oficina; decoloniza-ção; artivismo queer

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir do procedimento cartográfico proposto por Deleuze e Guattari (1980), o artigo sinaliza que o projeto decolonial passou a ser marca do Teatro Oficina, dirigido por José Celso Martinez Corrêa. Essa característica está presente em O Rei da Vela (1967), de Oswald Andrade, e de forma mais literal em Para Dar Um Fim no Juízo de Deus (1997), de Antonin Artaud. Em seus mais de 50 anos de atividade, que culminaram na Universidade Antropófaga (2007), o Oficina tem sido local de construção desse saber-poder que relacionamos com os artivismos queer (Troi; Colling, 2016), com as ideias de conhecimento em Quijano (2005) e Achinte (2006), e com a proposta de educação queer de Louro (2001).



Resumo Inglês:

Making use of the cartographical procedure proposed by Deleuze and Guattari (1995), this paper shows how the decolonial project became a trademark of the Teatro Oficina, under the command of José Celso Martinez Corrêa. As so, it is a perceivable feature in O Rei da Vela (1933), by Oswald de Andrade, 1967’s Oficina theatrical show and–more patently–in Para Dar Um Fim no Juízo de Deus (1947), by Antonin Artaud, play staged in 1996 and 2016. Established in 1958 and opening of the Anthropopha- gical University in 2007 – the Oficina has been a construction site for the knowle-dge/power that we relate to queer artivisms (Troi; Colling, 2016), to Quijano’s (2005) and Achinte’s (2006) views on knowledge, and to Louro’s (2001) queer education proposal.