Autonomia? Autonomia! Experiência estética nos dias de hoje

Urdimento

Endereço:
Avenida Madre Benvenuta - 1907 - Santa Mônica
Florianópolis / SC
88035-901
Site: http://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/index
Telefone: (48) 3664-8353
ISSN: 1414.5731
Editor Chefe: Vera Regina Martins Collaço
Início Publicação: 01/08/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

Autonomia? Autonomia! Experiência estética nos dias de hoje

Ano: 2017 | Volume: 3 | Número: 30
Autores: Juliana Rebentisch, Tradutor: Stephan Arnulf Baumgärtel
Autor Correspondente: Juliana Rebentisch | [email protected]

Palavras-chave: Autonomia da arte; recepção como participação; sujeito es-tético; arte relacional

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir de uma reflexão sobre a argumentação de Michael Fried em seu famos ensaio sobre arte e objetidade, o artigo discute as diversas concepções de 'autonomia da arte' e de 'recepção enquanto participação'. Para a autora, o sujeito que se experimenta esteticamente não serve mais como modelo para o sujeito extra-estético; antes, ele é necessariamente um sujeito parcial, pois a experiência estética existe de maneira autônoma ao lado das esferas da razão teórica e prática. Como tal sujeito estético, o sujeito não se experimenta por habilidades que ele possui virtual ou realmente em contextos extra-estéticos, mas se experimenta em essas habilidades que consegue fazer somente na experiência estética.



Resumo Inglês:

Starting with a reflection on Michael Fried’s famous essay ‘Art and Objecthood’, this article discusses different conceptions how to understand the ‘autonomy of art’ and ‘reception as participation’. For the author, the subject that experiences him/herself aesthetically does not serve as a model for the extra-aesthetic subject, because aesthetic experience exists in an autonomous way alongside the spheres of theoretical and practical reason. As an aesthetic subject, the human being does not experience him or herself as endowed with faculties that s/he may possess virtually and de fato in extra-aesthetic contexts, but faculties that s/he can only experience aesthetically.