A herança da filosofia dos primeiros românticos na problematização da tese do fim da arte de Arthur Danto

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ISSN: 1414.5731
Editor Chefe: Vera Regina Martins Collaço
Início Publicação: 01/08/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

A herança da filosofia dos primeiros românticos na problematização da tese do fim da arte de Arthur Danto

Ano: 2015 | Volume: 2 | Número: 25
Autores: Antonio Carlos Vargas
Autor Correspondente: Antonio Carlos Vargas | [email protected]

Palavras-chave: Arthur Danto, Românticos de Jena, fim da arte

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo analisa as consequências de se considerar a tese da diluição das fronteiras entre arte e filosofia, elaborada pelos primeiros românticos de Jena, na proposição do fim da arte de Arthur Danto. Busca evidenciar que o motivo pelo qual o autor de O Descredenciamento Filosófico Da Arte desconsidera a tese romântica, se encontra na divergência ontológica entre esta e a visão hegeliana na solução do problema do limite do conhecimento imposto por Kant. Ao mesmo tempo, levanta a possibilidade de se compreender o processo que leva ao fim da arte não apenas como resultado de um processo dialético entre a arte e a filosofia da arte, mas também como resultado de uma relação dialógica entre duas vertentes herdeiras das proposições românticas.



Resumo Inglês:

This paper analyzes the consequences of considering the thesis of the blurring of the limits between art and philosophy, elaborated by Jena´s early romantics, in Arthur Danto´s proposition of the end of art. It searches for showing that the reasons the author of The Philosophical Disenfranchisement of Art has had for disregarding the romantic theory was the ontological difference between it and the Hegelian´s view about the solution of the problem of the boundaries of knowledge imposed by Kant. At the same time, it raises the possibility for understanding the process which leads to the end of art not only as a result of a dialectical process between art the philosophy of art, but also as a result of a dialogic relationship between two aspects that are inherited from the romantic propositions.