Dos guetos que habito: negritudes em procedimentos poéticos cênicos

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ISSN: 1414.5731
Editor Chefe: Vera Regina Martins Collaço
Início Publicação: 01/08/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

Dos guetos que habito: negritudes em procedimentos poéticos cênicos

Ano: 2015 | Volume: 1 | Número: 24
Autores: Adriana Patricia Santos, Stephan Arnulf Baumgärtel
Autor Correspondente: Adriana Patricia Santos | [email protected]

Palavras-chave: Negritude, subjetividade, identidade, poética teatral negra e performance

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As construções identitárias são territórios dinâmicos, ambivalentes e de negociação. Nesse sentido, falar de negritude parte do reconhecimento de que se age em determinado contexto. Um dos desafios para atores/performers negros seria como superar uma noção essencialista de negritude para uma noção performativa em que a negritude opere enquanto dispositivo para uma poética? A reflexão a seguir discorre sobre como evidenciar os riscos dos discursos coloniais e pós-coloniais na cena para propor uma reflexividade com o que está apenas provisoriamente fixado enquanto identidade. Discutimos essa potencialidade a partir da noção de dispositivos cênicos provocadores.



Resumo Inglês:

Identity constructions are dynamic, ambivalents and negotiations territories. Therefore, speaking of blackness starts with the recognition that one always acts in a certain context and from a specific point of view. One of the challenges for black actors and black performers would be how to overcome an essentialist notion of blackness and work with a performative notion through which blackness operates as a poetic device. The following reflection discusses how to highlight the risks of colonial and postcolonial discourses on stage in order to propose reflexivity on what is only provisionally fixed as identity. We discuss this potential through the notion of provocative theatrical devices.