A natureza e o homem: categorias a considerar no pensamento de Feuerbach

Kairós

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ISSN: 2357-9420/1807-5096
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 20/01/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A natureza e o homem: categorias a considerar no pensamento de Feuerbach

Ano: 2017 | Volume: 14 | Número: Especial
Autores: M.C. de Sousa; J. R. Cabral
Autor Correspondente: M. C. de Sousa | [email protected]

Palavras-chave: Deus. Religião. Natureza. Antropologia. Homem.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O pensamento de Feuerbach, no que diz respeito a religião cristã, é expresso desvinculado da divindade. O Filósofo desenvolve na obra A Essência do Cristianismo uma crítica à teologia e uma discussão filosófica, antropológica e genético-fisiológica acerca das religiões, de maneira geral, porém mais direcionada ao Cristianismo, religião-berço do autor e seu objeto de investigação. Feuerbach é defensor de uma natureza autônoma, sem um Criador, tudo o que o homem religioso conhece sobre Deus passa pela cultura da humanidade, ou seja, é elaboração do espírito humano atribuído à divindade. O que se manifesta ao homem não é Deus, mas a consciência de si do homem dotado de capacidades racional e afetiva. A vinculação à divindade surge apenas como fantasia e autoprojeção do homem.



Resumo Inglês:

Feuerbach’s line of thought regarding Christianity is presented dissociated from divinity. The philosopher develops from the work The Essence of Christianity a criticism towards theology and a philosophical, anthropological and genetic-physiological discussion regarding religions, overall, but more directed to Christianity, the author’s birth religion and his object of investigation. Feuerbach is a defender of the autonomous nature, without a Creator, everything known by a religious man about God runs through human culture, namely, it is elaboration of the human spirit attributed to divinity. Whatever it is manifested to man is not God, but the man’s self-consciousness endowed with rational and emotional capabilities. The link to divinity emerges only as fantasy and man’s self-projection.