O artigo discorre acerca de questões referentes ao corpo e a (des) fragmentação do discurso, a partir da leitura dos textos “A mortificação do corpo em é isto um homem? De Primo Levi” e “Surrealismo, mito e psicanálise”. Através dos conceitos sobre simulacro, fetiche, o mito de gradiva, a ideia da mulher como musa e artista, vão sendo realizadas problematizações mostrando que o corpo e principalmente o corpo feminino no campo da arte e da vida foi/é violado de várias formas; e que o debate sobre esse espaço é necessário para a construção/desconstrução de imaginários e discursos no âmbito social e artístico, ou seja, é preciso romper com a produção de signos e consequentemente de subjetividades falocêntricas, racistas, eurocêntricas, através de manobras e articulações artísticas pensando no corpo da mulher como produtor do corpo social.