Este artigo analisa dois espetáculos distintos, realizados por grupos teatrais de Santa Catarina a partir da peça teatral Una Donna Sola, um dos monólogos que compõe Tutta casa, letto e chiesa (1977), de Franca Rame e Dario Fo. O texto de Rame e Fo pode ser visto como um representante do teatro político, mais especificamente do teatro feminista nos anos 1970. Ao abordar assuntos como violência doméstica e a falta de poder e agência das mulheres italianas o texto reflete não apenas as tendências da segunda onda do movimento feminista, mas também a luta de Rame e Fo para darem visibilidade à violência de uma sociedade patriarcal e um governo conservador.