Poucos pensadores têm se dedicado à reflexão sobre o fenômeno moda. O presente texto se propõe a exemplificar a possibilidade do exercício filosófico também nesse âmbito, testificando, assim, sua relevância. Reproduzindo, inicialmente, os apelos já registrados por esses poucos pensadores reconhecidos, levando a uma reflexão mais séria sobre o que seria esse tão peculiar fenômeno, o exercício propriamente dito se dará sobre a obra “O Império do Efêmero”, de Gilles Lipovetsky, no intuito de demonstrar em que medida uma reflexão filosófica mais aprofundada poderia enriquecer o que ali já se encontra enunciado. Ao final, serão propostas algumas questões pertinentes ao mundo acadêmico da moda no Brasil, cujas respostas, aparentemente, ainda não foram suficientemente discutidas.