Este artigo pretende abordar a questão dos sentidos e do sensível no campo artístico. Serão elencados alguns autores que manifestam uma posição crítica em relação ao domínio do sentido da visão na cultura ocidental. Será indicado também como os sentidos considerados “baixos” (olfato, paladar e tato) foram perdendo a sua importância nas artes, principalmente no teatro, quando, a partir do século XVIII, cada sentido foi sendo referenciado a uma linguagem artística. Apontaremos como os sentidos adquirem um novo lugar de importância do fim do século XIX em diante.