Durante a primeira pandemia do século XXI, em meio a uma crise política e sanitária e dentro do primeiro confronto propriamente dito entre presença e realidade virtual, dei meus primeiros passos como educadora interessada em educar. Como professora não via espaço para inventar novos modos para além das imposições estruturais da escola pública. Na pandemia a estrutura se rompeu e, defrontada com a falta de respostas prontas, a escola precisou se abrir para novas ideias. O desconforto do momento permitiu a expansão das possibilidades e assim, pela primeira vez, me vi gozando de certa liberdade para experimentar. Neste trabalho pretendo expor uma realidade imprevista e tentar entender com o leitor o que aconteceu, do ponto de vista educacional como professora de artes/teatro numa pequena escola da rede municipal de Florianópolis.
My first steps as educator were taken while the world was experiencing the first pandemic of the 21st century and inserted in the realm of a nacional political and health crisis. Right on the spot, we were obliged to shift from face-to-face to virtual reality.While teaching at a Public School, I had no room to think or create new ways beyond the rigid and old established guidelines. But with the strike of the pandemic, these guidelines became useless and our school was begging for new ideas. This disease allowed me, for the first time, to enjoy some freedom to experiment. In this work, I will expose this unpredicted reality, from the point of view of an Art and Theater teacher, and try to underline its consequences to a small public school in Florianópolis.