Este artigo apresenta uma breve análise teológica sobre a violência e a paz e propõe refletir sobre o incentivo da violência tão propagado em nossos dias, tanto por educadores, empresários, religiosos como por políticos, militares e tantas outras lideranças de quem se esperava um estímulo pela paz, em favor da vida. Vale a pena observar a questão por diversos ângulos e perceber o quanto as Sagradas Escrituras promovem o amor, a paz e a vida e nos impulsionam no anúncio da boa notícia. Importante ressaltar que essa paz não é ausência de batalhas, conflitos, dificuldades, problemas, mas esta paz é a plenitude do Shalom de Deus em meio a tanta agressividade promovida pela cultura de morte. Não podemos nos render diante da forte pressão produzida por esta mentalidade que cresce assustadoramente, que relativiza a vida, que é dom precioso do amor de Deus, e que descarta o próximo em nome de interesses pessoais. A luta pela paz, além de ser um esforço determinante para as relações humanas, para nós cristãos, trata-se de zelar pelo essencial: a imago Dei no ser humano. Violência não, pois só o Amor de Jesus nos basta.
This article presents a brief theological analysis on violence and peace, and proposes to reflect the encouragement of violence so widespread today, both by educators, businessmen, religious, politicians, military, and so many other leaders, from whom a stimulus was expected for peace, in favor of life. It is worthwhile to see from other angles, and to see how the Holy Scripturespromote love, peace, and life and propel us in announcing the good news. It is important to emphasize that this peace is not the absence of battles, conflicts, difficulties, problems, but this peace is the fullness of the Shalom of God in the midst of so much aggressiveness promoted by the culture of death. We cannot surrender in the face of the strong pressure produced by this ment ality that grows frighteningly, that relativizes life, which is a precious gift of God’s love, and that discards others in the name of personal interests. The struggle for peace, in addition to being a decisive effort for human relations, for us Christians, is about taking care of the essential: the imago Dei in the human being. No violence, because only the Love of Jesus is enough for us.