Nas topografias de um encontro: movências coletivas de uma tipografia Pataxó

Revista Mundaú

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ISSN: 2526-3188
Editor Chefe: Silvia Aguiar Carneiro Martins
Início Publicação: 01/12/2016
Periodicidade: Bianual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Sociologia

Nas topografias de um encontro: movências coletivas de uma tipografia Pataxó

Ano: 2021 | Volume: 2 | Número: Especial
Autores: Laura Castro, Carolina Fonseca
Autor Correspondente: Laura Castro | [email protected]

Palavras-chave: Pataxó, Tipografia, Criação coletiva, Artes Gráficas, Aldeia Kaí.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Movendo-se entre uma constelação de encontros, entre professores e estudantes do Ensino Superior e Básico, entre a rede de artistas do coletivo gráfico Sociedade da Prensa e o Colégio Estadual Kijetxawê Zabelê, das comunidades pataxó de Cumuruxatiba e sujeitos vindos de diferentes lugares da Bahia e do Brasil, este artigo se põe a pensar quais terrenos e confluências foram acionados na criação coletiva de uma tipografia pataxó. Denominada pela comunidade de ATXÚHU KAÍ, é um alfabeto pataxó constituído a partir de uma série de carimbos artesanais em madeira, produzidos em encontros de saberes, conduzidos pela professora, artista e coordenadora pedagógica Rita Pataxó. Nos elos entre aldeia, escola indígena e universidade, o texto percorre os vetores de um processo criativo coletivo, em que se descortinam movimentos de uma contra-colonização epistêmica.



Resumo Inglês:

Moving between a constellation of meetings, between teachers and students of Higher and Basic Education, between the network of graphic artists collective Sociedade da Prensa and the State School Kijetxawê Zabelê, from the Pataxó communities of Cumuruxatiba and people from different places in Bahia and from Brazil, this article begins to think about which terrains and confluences were triggered in the collective creation of a Pataxó typography. Named ATXÚHU KAÍ by the community, it is a Pataxó alphabet made up of a series of handcrafted wooden stamps, produced in meetings of knowledge, conducted by the teacher, artist and pedagogical coordinator Rita Pataxó. In the links between village, indigenous school and university, the text goes through the vectors of a collective creative process, in which movements of an epistemic anti-colonization are revealed.



Resumo Espanhol:

Moviéndose entre una constelación de reuniones, entre docentes y estudiantes de Educación Superior y Básica, entre la red de artistas del colectivo gráfico Sociedade da Prensa y el Colégio Estadual Kijetxawê Zabelê, de las comunidades Pataxó de Cumuruxatiba y sujetos de diferentes lugares de Bahía. y desde Brasil, este artículo inclinarse a pensar qué terrenosyconfluencias se desencadenaron en la creación colectiva de una tipografía Pataxó. Nombrado por la comunidad ATXÚHU KAÍ, es un alfabeto Pataxó compuesto por una serie de sellos de madera hechos a mano, producidos en reuniones de conocimiento, realizados por la maestra, artista y coordinadora pedagógica Rita Pataxó. En los vínculos entre el pueblo, la escuela indígena y la universidad, el texto pasa por los vectores de un proceso creativo colectivo, en el que se revelan los movimientos de una contra-colonización epistémica.



Resumo Francês:

Se déplacer entre une constellation de rencontres, entre enseignants et étudiants de l'enseignement supérieur et de base, entre le réseau d'artistes du collectif graphique Sociedade da Prensa et le Colégio Estadual Kijetxawê Zabelê, des communautés Pataxó de Cumuruxatiba et des sujets de différents endroits de Bahia et du Brésil, cet article commence à réfléchir aux terrains et confluences qui ont été déclenchés dans la création collective d'une typographie Pataxó. Nommé par la communauté ATXÚHU KAÍ, il s'agit d'un alphabet Pataxó composé d'une série de tampons en bois fabriqués à la main, produits lors de rencontres de connaissances, sous la direction de l'enseignante, artiste et coordinatrice pédagogique Rita Pataxó. Dans les liens entre village, école indigène et université, le texte passe par les vecteurs d'un processus créatif collectif, dans lequel se révèlent les mouvements d'une contre-colonisation épistémique.