On “bright colours” in Kant’s argumentation: analogies, metaphors and thought experiments

Kant e-prints

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ISSN: 1677-163X
Editor Chefe: Daniel Omar Perez
Início Publicação: 01/01/2002
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

On “bright colours” in Kant’s argumentation: analogies, metaphors and thought experiments

Ano: 2021 | Volume: 16 | Número: 3
Autores: R. E. Guimarães
Autor Correspondente: R. E. Guimarães | [email protected]

Palavras-chave: bright colours, example, analogy, metaphor, thought experiment

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A  fim  de  se “realizar  inteiramente  e  de  maneira  duradoura  uma  obra  grande  e importante, de acordo com o plano que lhe é proposto”, afirma Kant que deve o leitor “juntar o seu esforço ao do autor”. O ato de leitura de uma obra deve, portanto, tentar abraçar a “articulação ou a estrutura do sistema, que é o mais importante para se poder julgar da sua unidade e do seu valor”. Esta estrutura, contudo, pode não ser de tão fácil acesso; pode, antes, estar latente sob um “brilhante  colorido  [que]  encobr[e],  por  assim  dizer,  e  torn[a]  invisível” o  essencial  da argumentação,  confundido  frequentemente  o leitor, que  não  pode “alcançar, com  suficiente rapidez, uma visão desse conjunto” (KrV, AXIX). Ora, seria de se esperar, então, que Kant, condenando tais “ornamentos”, não fizesse uso destes recursos em sua argumentação. Contudo, curioso é que, não raras vezes, serve-se Kant de um “brilhante colorido” em seus escritos. O presente artigo visa apontar algumas passagens da filosofia teórica e prática de Kant, nas quais é possível identificar tal “colorido”.



Resumo Inglês:

In order to carry out “a great and important piece of work, and that in a complete and lasting way”, Kant claims that one must join one’s “effort with that of the author”. The reading of a work, therefore, must try to embrace “the articulation or structure of the system, which yet matters most when it comes to judging its unity and soundness”. This structure and articulation, however, may not be so easily accessible; it may, rather, be latent under “bright colours [that] paint over and make unrecognizable”the argument’s essence, often confusing the reader, who “cannot quickly enough attain a survey of the whole” (KrV, AXIX). Now, it would be expected, then, that Kant, condemning such “ornaments”, would not employ those resources I n his writings. However, it is curious that not infrequently he makes use of such “bright colours”. The present paper aims at pointing out some passages of Kant's theoretical and practical philosophy in which it is possible to identify such “colouring”.