Existence dualism in Kant and its Cartesian roots

Kant e-prints

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ISSN: 1677-163X
Editor Chefe: Daniel Omar Perez
Início Publicação: 01/01/2002
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas

Existence dualism in Kant and its Cartesian roots

Ano: 2022 | Volume: 17 | Número: 1
Autores: H. Laiho, O. Koistinen
Autor Correspondente: H. Laiho | [email protected]

Palavras-chave: categories, Descartes, existence, Kant, self

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Argumentamos que Kant advoga o dualismo da existência em uma veia amplamente cartesiana. Em tal dualismo, hádois tipos básicos de existência ou modos de ser: o Eu-existência e a existência categorial. O Eu-existência denota a minha existência, enquanto a existência categorial denota, basicamente, a existência das coisas ordinárias. Primeiro, mostramos como o caminho para a existência é fundamentalmente diferente nos dois casos. Então, perguntamos se eles também indicam dois tipos ontologicamente distintos e argumentamos que o Eu-existência deve ser considerado como o tipo fundamental de existência em qualquer caso. Uma consequência importante disso é que o Eu-existência fica fora das condições kantianas da experiência, sendo o único elemento “não-copernicano” que foi deixado intacto após a virada copernicana de Kant.



Resumo Inglês:

We argue that Kant advocates existence dualism in a largely Cartesian vein. In such a dualism, there are two basic kinds of existence or ways of being: I-existence and categorial existence. I-existence denotes my existence, while categorial existence denotes, basically, the existence of ordinary things. First, we show howthe route to existence is fundamentally different in the two cases. Then we ask whether they also indicate two ontologically distinct kinds and argue that I-existence should be regarded as the fundamental kind of existence in any case. One important consequence of this is that I-existence stands outside the Kantian conditions of experience, being the one un-Copernican element left intact after Kant’s Copernican turn.