O presente artigo busca explorar algumas possibilidades de investigação da Independência como um nexo de ações de diferentes gerações, e como essa distinção geracional pode ser percebida na ação e discursos políticos de diferentes agentes da imprensa da época. Pretendemos apontar as diferenças etárias como elementos constituintes das trajetórias, das ações individuais e, também, como limites fronteiriços entre elas. Buscaremos demonstrar a efetividade da História dos Conceitos e a forma como ela lida com as experiências históricas como meio de identificar as quebras geracionais dentro do conjunto de nossos personagens. E com o auxílio das ferramentas conceituais desenvolvidas por Karl Mannheim, ao lidar com o tema das gerações, daremos contornos mais nítidos ao quadro multigeracional da Independência.
This article seeks to explore some possibilities for investigating Independence as a nexus of actions of different generations, and how this generational distinction can be perceived in the action and political discourses of different press agents of the time. We intend to point out age differences as constituent elements of individual trajectories and actions and also as boundary boundaries between them. We will seek to demonstrate the effectiveness of the History of Concepts and the way it deals with historical experiences as a means of identifying generational breaks within the set of our characters. And with the help of the conceptual tools developed by Karl Mannheim, when dealing withthe theme of generations, we will give clearer contours to the multigenerational framework of Independence.