Apresento, neste ensaio visual, uma sequência de seis primeiros ensaios drag-fotográficos
que constituem a série Estudos para Eco. São autorretratos que marcam processos de
diluição e construção de minhas identidades como Eco ao ingressar na arte drag, diferentes
momentos de escrutínio e testes sob/sobre mim que registram nascimento e transições dessa
persona que sai dos papeis e telas de pintura em que antes residia para habitar o mundo.
Experiencio diferentes estéticas corporais que desaguam também no rosto através do uso de
maquiagem, partindo de memórias, materiais, músicas, vivências, estereótipos, livros, memes
e conceitos indefinidamente. Além das fotos, resgato as primeiras nuances e esforços de Eco
para transparecer em desenhos na agenda telefônica de casa, aos nove anos de idade - um
feto que nasce nas drag-fotografias dezesseis anos depois. O ensaio finaliza com uma carta
recebida por Eco, oferecendo leituras possíveis e pontes entre duas subjetividades, duas
sensibilidades, duas histórias que se interceptam na mesma ânsia de continuar existindo e
resistindo.
I present, in this visual essay, a sequence of the first six drag-photoshoots that constitute the
Studies for Eco series. These self-portraits marks processes of dilution and construction of
my identities as Eco as I begin my journey in drag art, bringing different moments of scrutiny
and tests on/about me that records the birth and transitions of this persona that leaves the
paper and canvas where it used to live to now inhabit the world. I experiment different bodies
and faces that are created from my memories, materials, music, experiences, stereotypes,
books, memes and concepts indefinitely. In addition to these photoshoots, I visit the first
nuances and efforts of Eco to show herself through drawings in our home phone book when
we were nine years old - a fetus that is born in the drag-photoshoots sixteen years later. The
visual essay ends with a letter received by Eco, offering possible interpretations and bridges
between two subjectivities, two sensitivities, two stories that intersect in the same eagerness
to continue existing and resisting.
Presento, en este ensayo visual, una secuencia de seis primeros ensayos drag-fotográficos
que constituyen la serie Estudios para Eco. Son autorretratos que marcan procesos de
dilución y construcción de mis identidades como Eco cuando entré en el arte drag, diferentes
momentos de escrutinio y pruebas sobre mí que registran el nacimiento y transiciones de este
personaje que deja los papeles y lienzos en que anteriormente residía para habitar el mundo.
Pruebo diferentes cuerpos y rostros a partir de recuerdos, materiales, música, experiencias,
estereotipos, libros, memes y conceptos indefinidamente. Además de las fotos, rescato los
primeros matices y esfuerzos de Eco para plasmarse en los dibujos de la guía telefónica
de casa cuando tenía nueve años - un feto que nace en las drag-fotografías dieciséis años
después. El ensayo termina con una carta recibida por Eco, que ofrece lecturas posibles y
puentes entre dos subjetividades, dos sensibilidades, dos historias que se entrecruzan en un
mismo afán de seguir existiendo y resistiendo.