Ao longo das últimas cinco décadas, o nome de Hayden White sempre este-ve associado a importantes debates e disputas historiográficas. A inegável relevância e extensão do seu legado suscitou reações ambíguas, contro-vérsias variadas e deu origem a uma vasta produção bibliográfica conduzi-da por seus comentadores e analistas. O objetivo deste artigo é analisar dois momentos (1980 e 1998) da recepção do livro Metahistory (1973), obra magna de Hayden White, nas páginas da presti-giosa History and Theory. Esta revista, referência incontornável para o campo da teoria e filosofia da história, teve papel decisivo na estruturação de um conjunto de reflexões e análises sobre a relevância dos pressupostos teóricos contidos no livro seminal de White.
Over the last five decades, Hayden White has always been associated with important historiographical debates and disputes. The undeniable relevance and extent of his legacy elicited ambiguous reactions and controversies and gave rise to a vast literature produced by his commentators and analysts. This article aims to analyze two moments (1980 and 1998) of the reception of the book Metahistoy (1973), Hayden White’s main work, in the pages of the prestigious History and Theory. This journal, an inescapable reference in the field of theory and philosophy of history, played a decisive role in structuring a set of reflections and analyzes on the relevance of the theoretical assumptions in White’s seminal book.