O presente texto pretende discutir e propor iniciativas para a educação de adolescentes privados de liberdade. O debate tem como ponto de partida as interrogações feitas por Miguel Arroyo em “Quando a violência infanto-juvenil indaga a pedagogia”. Assim, este trabalho, leva a discussão para o contexto das unidades de ensino intramuros. Tem início com o registro da maneira com que as redes regulares expelem os alunos violentos e passa a dialogar com estudos que abordam violência criminal. Em seguida, pondera as especificidades da socioeducação e alguns entraves para sua boa execução. Por fim, faz sugestões visando que, dentro dos seus limites, a escolas socioeducativas garantam o direito à educação, combata o atraso escolar e, com isto, fomente o retorno do adolescente aos estudos quando em liberdade.
This text is intended to discuss and propose initiatives for the education of adolescents deprived of their liberty. The debate is based on the questions raised by Miguel Arroyo in the article "Quando a violência infanto-juvenil indaga a pedagogia" (When child and youth violence inquires pedagogy). Thus, this paper takes the discussion to the context of young offenders teaching institutions. It begins by recording the way in which regular school system expels violent students, then goes on to dialoguing with studies that address criminal violence. Then, it considers the specificities of socio-education and some obstacles to its proper execution. Finally, it suggests that, within its limitations, socio-educational school guarantees the right to education, opposes school backwardness, thereby promoting the return of adolescents to studies when at liberty.