Este artigo se baseia em pesquisas frutos de experiências de mais de trinta anos de magistério na Educação Básica e formação de professores nos convidando a posicionamentos frente ao currículo de ensino de História escolar, das licenciaturas e pós-graduações. Identificamos desafios como o eurocentrismo do conhecimento e currículos e a violência epistemológica e/ ou epistemicídio sofrido por grupos subalternizados que atingem especialmente as Ciências Humanas. Desenhamos uma cartografia de matriz curricular decolonial e intercultural crítica apontando através de brechas decoloniais (WALSH, 2016) a possibilidade de busca por maior justiça social e epistemológica nos livros didáticos e aulas de História, assim como em nossa Aby Ayalla. Em expedições acadêmicas trilhamos um caminho teórico-metodológico que possibilite um enfrentamento mais eficaz contra tais opressões e silenciamentos construindo memórias e histórias insurgentes.
This article is based on research resulting from experiences of more than thirty years of teaching in Basic Education and teacher training, inviting us to take a stand in relation to the curriculum for teaching history in schools, undergraduate and graduate degrees. We identified challenges such as the eurocentrism of knowledge and curricula and the epistemological violence and/or epistemicide suffered by subalternized groups that especially affect the Human Sciences. We designed a critical decolonial and intercultural curriculum cartography pointing through decolonial gaps (WALSH, 2016) to the possibility of seeking greater social and epistemological justice in textbooks and history classes, as well as in our Aby Ayalla. In academic expeditions, we follow a theoretical-methodological path that enables a more effective confrontation against such oppression and silencing, building insurgent memories and histories.