O “primeiro impulso dado à mineração no Brasil (...) foi devido à descoberta das lavras auríferas do Jaraguá”, onde já se anunciava a existência de ouro, desde 1562. No entanto, os primeiros escritos sobre a geologia paulista se dão a partir do Diário de uma viagem mineralógica pela província de São Paulo em 1805. A Comissão Geográfica e Geológica da Província de São Paulo foi responsável por efetuar os primeiros estudos pormenorizados na “serie de São Roque” (e.g., Derby; Francisco Oliveira e Gonzaga de Campos). Das explorações realizadas nos rios paulistas em 1905, por Florence, aos importantes trabalhos efetuados por Euzébio de Oliveira e Leonardos, muito se somou ao conhecimento da geologia na região. Coube a Moraes Rego em 1933 a primeira tentativa de reconstituição do paleoambiente sedimentar, admitindo uma origem marinha para a “serie de São Roque”. Tais considerações foram seguidas por Almeida em 1945 e Coutinho em 1955.
The “first impulse to mining in Brazil (...) was due to the discovery of gold extractions in Jaraguá”, where the existence of gold was already announced since 1562. However, the earliest work about São Paulo State’s geology came in 1805 from Martim de Andrada. The Geographical and Geological Commission of São Paulo Province was responsible for the first detailed studies in the “São Roque series” (e.g., Derby; Francisco Oliveira e Gonzaga de Campos). From the explorations performed by Florence in the rivers of São Paulo State in 1905, to the important works realized by Euzébio de Oliveira and Leonardos, considerable knowledge was achieved on the geology of the region. It was Moraes Rego in 1933 whom did the first attempt to reconstruct the sedimentary paleoenvironment, assuming a marine origin to the “São Roque Series”. Such considerations were further developed by Almeida in 1945 and Coutinho in 1955.