Esta produção analisa a potência da Sociopoética como abordagem científico-metodológica e filosófica de educação em direitos humanos numa perspectiva descolonizadora do saber, democrática e artística. Recorta a fase interventiva da pesquisa de doutorado sobre educação em direitos humanos de crianças e adolescentes, potencializando as experiências e as criações de professoras da educação básica, em contexto de violação de direitos. Fundamenta-se, principalmente, nos estudos de Gauthier (2010, 2012), Deleuze e Guattari (2010, 2013), Foucault (1992, 2014), Morin (2005), Santos (2005, 2010), Panikkar (2004) e Larrosa (2016). A pesquisa revela a potência da Sociopoética como dispositivo de intervenção nos modos de pesquisar e de educar em direitos humanos crianças e adolescentes de forma coletiva, inventiva, descolonizadora das formas excludentes de saber. Sua força educativa se expressa no modo-de-educar-na-ciranda, com a circularidade dançante e a alacridade encarnada nos problemas cotidianos de violação de direitos básicos.
This production analyzes Sociopoetic’s power as scientific-methodological approach and educational philosophy in human rights in one decolonizing perspective of the knowledge, democractic and artistic. It shows a stretch of intervention phase of the doctoral research on teenagers and children education in human rights, enhancing the experiences and creations of the basic educations’ female teachers, in context of rights violation. It is grounded, mainly, on the studies of Gauthier (2010, 2012), Deleuze e Guattari (2010, 2013), Foucault (1992, 2014), Morin (2005), Santos (2005, 2010), Panikkar (2004) e Larrosa (2016). The research reveals the Sociopoetic’s power as intervention device in the ways of researching and in the to educate teenagers and child in human rights in a collective manner, inventive and decolonizing of the excludent ways of know. Its educational strength is expressed on the hand-in-hand-way-of-educating, with dancing circularity and the alacrity incarnate on the quotidian problems of basic rights violation.