O notável incremento, verificado nas últimas décadas, nas demandas sociais sobre o ambiente e sobre os recursos naturais, bem como as significativas mudanças na produção e transmissão do conhecimento científico e tecnológico tornam inadiável a realização de amplo diagnóstico sobre a formação dos geólogos nas Universidades Brasileiras. Esse cenário permitiu que, no ano de 2001, o Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia e, no ano de 2002, o Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas, com apoio da Sociedade Brasileira de Geologia e outras entidades, organizassem duas reuniões sucessivas, denominadas de Seminário Nacional sobre Cursos de Graduação em Geologia, com o objetivo de analisar os rumos do ensino na Geologia no Brasil, com vistas a enfrentar os desafios do século XXI. Os resultados do primeiro evento foram sintetizados por Mesquita et. al. (2001).