Controle de Dor de Pacientes Com Câncer De Cabeça e Pescoço em Cuidados Paliativos: Uma Revisão de Literatura

Revista Naval de Odontologia - Naval Dental Journal (nº 02 vl 49) 2022

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Site: https://www.portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/odontoclinica
Telefone: (21) 2104-6588
ISSN: 1983-7550
Editor Chefe: Teresa Cristina Pereira de Oliveira
Início Publicação: 21/10/1954
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Odontologia

Controle de Dor de Pacientes Com Câncer De Cabeça e Pescoço em Cuidados Paliativos: Uma Revisão de Literatura

Ano: 2022 | Volume: 49 | Número: 2
Autores: I. F. de Souza, G. Viana, L. S. G. Rocha, R. R. L. de A. Pontes
Autor Correspondente: R. R. L. de A. Pontes | [email protected]

Palavras-chave: Neoplasias bucais; Dor do câncer; Manejo da dor; Medição da dor; Cuidados paliativos; Analgesia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP) apresentam limitações e comprometimentos funcionais. A dor orofacial acomete grande parte desses pacientes e pode ser causada por inúmeros fatores, tanto nos tecidos moles quanto nos duros. Pacientes com CCP em estágio avançado, necessitam receber assistência que possibilite melhor qualidade de vida para ele e seus familiares, como forma de cuidado paliativo, principalmente quando a doença não tem mais chance de ser controlada. A analgesia farmacológica é o principal pilar no tratamento da dor oncológica, mas também pode ser realizada por meio de terapias não farmacológicas. Este estudo teve como objetivo revisar a literatura buscando as diferentes formas de controle da dor orofacial de pacientes com CCP em cuidados paliativos. Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed e SciELO com as palavras “(pain control) AND (palliative care) AND (head and neck cancer)”, buscando artigos dos dez últimos anos (2011-2021) e restringindo para ensaios clínicos e ensaios clínicos randomizados. Encontramos dez artigos na base PubMed e nenhum na SciELO. Após a leitura do título e resumo, excluímos cinco por não avaliarem pacientes com CCP ou não terem a abordagem analgésica como objetivo do estudo, sendo incluídos finalmente 5 artigos em nossa revisão. A maioria dos estudos mostrou que a analgesia realizada nos pacientes em cuidados paliativos acometidos por lesões malignas de cabeça e pescoço acontece com opioides. Nesta revisão observamos poucos estudos clínicos, sendo importante a realização de trabalhos que busquem novas formas de diminuir os sintomas e melhorar a qualidade de vida desses pacientes.



Resumo Inglês:

Patients with head and neck cancer (HNC) display limitations and functional impairments. Orofacial pain affects the majority of these patients and maybe caused by various factors, both in soft and hard tissues. Patients with advanced stage HNC need to be assisted in a way that promotes quality of life  for them and their relatives, as a form of palliative care, especially when the disease is no longer likely to be controlled. Pharmacological analgesia is the backbone of the treatment of cancer pain, but it can also be carried out through non-pharmacological therapies. This study aimed at reviewing the literature and seeking the different pathways to control orofacial pain in patients with HNC in palliative care. Searches in the PubMed and SciELO databases were performed with the words “(pain control) AND (palliative care) AND (head and neck cancer),” aiming to find papers published through the last ten years (2011-2021) and restricting them to clinical trials and randomized clinical trials. We found ten articles in the PubMed database and none in SciELO. After reading their titles and abstracts, we excluded five of them since they did not evaluate patients with HNC nor did they have the analgesic approach as a study objective; therefore, five papers were included in our review. Most studies have shown that analgesia in patients in palliative care affected by malignant head and neck injuries happens with opioids. In this review, we observed a few clinical trials, and further studies must be carried out to seek new ways to reduce symptoms and improve the quality of life of these patients.