Busco realizar uma síntese e precisão de uma interpretação da crítica da economia política de Karl Marx que privilegia a forma como elemento teórico-crítico fundamental. A partir do tratamento de noções-chave como “relação social de produção”, “categoria econômica”, “imanência” e “reconstrução”, discuto o papel fundante das formas socioeconômicas mercadoria e dinheiro e do conceito de capital, bem como seu estatuto teórico-crítico. Com isso, tento pôr em questão a instrumentalização de O Capital como repositório de categorias descritivas em favor de sua condição crítica.