O Chaco boliviano às margens do rio Pilcomayo era uma área contestada durante o século XIX. Tobas e outros Povos Indígenas resistiram corajosamente à ocupação de seus territórios pelo Estado, mantendo a fronteira instável por décadas. Argumento que os colonos bolivianos ocuparam gradualmente as pastagens ao longo do rio com violência, incentivados por políticas estatais e apoiados por oficiais do exército estacionados em fortes. Mercadores locais, missionários franciscanos e neófitos Avá-Guarani desempenharam papéis importantes nesse processo. Busquei entender melhor os pontos de vista dos administradores do estado e dos colonos. A visão do povo Toba permaneceu opaca, além de suas ações para proteger suas terras da invasão dos colonos. Minha abordagem combinou métodos etnográficos e históricos para lançar luz sobre a expansão da economia pecuária a partir de uma perspectiva inspirada nos estudos sobre colonialismo de colonos.
The Bolivian Chaco on the margins of Pilcomayo River was a contested area during the 1800s. Tobas and other Indigenous Peoples boldly resisted the state’s occupation of their territories, keeping the frontier unstable for decades. I argue that Bolivian settlers gradually occupied the pastures along the river using violence, encouraged by state policies, and supported by army officers stationed in forts. Local merchants, Franciscan missionaries, and Avá-Guaraní neófitos played important roles in this process. I sought to better understand the viewpoints of state administrators and settlers. The views of Toba people remained opaque, beyond their actions to protect their lands from the ranchers’ encroachment. My approach combined ethnographic and historical methods to shed light on the expansion of the cattle-ranching economy from a perspective inspired in settler colonial studies.